Shakira Posa com a Bandeira do Brasil

A Colômbia não está na Copa do Mundo, mas mandou à África do Sul aquela que é a sua maior representante no cenário internacional atualmente. Intérprete da música tema do Mundial de 2010, “Waka Waka”, a cantora Shakira foi a grande atração do show de abertura da competição, na última quinta-feira. Nesta sexta, numa série de entrevistas para poucos jornalistas, em Joanesburgo, ela falou sobre a alegria dos africanos, o seu projeto social e, é claro, futebol

A seleção colombiana ficou apenas em sétimo lugar nas eliminatórias e não conseguiu se classificar. Mas como boa representante do continente, Shakira tem os seus favoritos para conquistar o título.

– É difícil eu falar um país porque o meu não está. Mas vou torcer pelos sul-americanos (Brasil, Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai). Boa sorte, Brasil! – disse a estrela, com uma bandeira verde e amarela nas mãos.Linda, simpática, atenciosa, perfumada e num português quase perfeito, Shakira ainda estava em êxtase com a festa do dia anterior.

No Orlando Stadium, ela empolgou os quase 36 mil espectadores que encheram o gramado e as arquibancadas para também ver outros astros como Alicia Keys, Black Eyed Peas e John Legend.

– A alegria daquele público foi fantástica. Uma explosão de cores, de raças, de sentimentos… A Copa na África vai ser muito especial – falou.
Essa é a sua segunda Copa do Mundo. Na Alemanha, Shakira participou da festa de encerramento do Mundial, pouco antes da decisão entre Itália e França no estádio Olímpico de Berlim. Mas que os brasileiros não se animem para 2014.
– É a minha última Copa. Vou fazer como os jogadores que estão na faixa dos 30 anos e não jogam mais – brincou a cantora, que está com 33 e numa forma de fazer inveja.

Preocupada em saber se o seu português estava bom, Shakira pedia para responder de novo quando percebia que tropeçava nas palavras. Mas ela errou muito pouco, quase nada. E mesmo quando errava, ninguém ousava corrigi-la.
Além de cantar, Shakira foi à África do Sul para divulgar o seu projeto social em prol da educação. Desde os 18 anos que ela faz trabalhos filantrópicos, quando lançou a Fundação Pés Descalços. Agora, com a Copa do Mundo enfatizando a questão do legado educacional para os africanos, ela mergulhou de cabeça. Por onde aqui, ela está sempre com a camisa do seu projeto e faz pedidos de “participem!”
– São 72 milhões de crianças no mundo sem educação primária e 32 milhões delas estão na África. Temos de fazer algo para diminuir isso. Estou muito satisfeita em saber que a Copa do Mundo vai nos ajudar.

 

Fonte: Globo Esporte
Por Zé Gonzalez Direto de Joanesburgo, África do Sul

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