A diva colombiana Shakira retornou este mês com a El Dorado World Tour, tendo já passado por Chicago (3), Detroit (4), Toronto (7), Montreal (8), Nova Iorque (10) e Washington (11).
Confira a resenha publicada no The Washington Post, após a apresentação de nossa diva na capital americana.
Na tela brilhou uma foto em preto e branco de uma jovem garota com cabelos escuros e um sorriso vencedor. No palco estava a megastar Shakira, ainda com aquele mesmo sorriso, mas desta vez em cores vivas e movimentos dinâmicos.
A cantora de origem colombiana lembrou a multidão na Capital One Arena no sábado à noite que sua vida musical se estendeu por décadas, a partir de quando ela começou enquanto uma jovem artista. Seu catálogo inclui sucessos em inglês e espanhol, passando pela inspiração do folk/rock, o combustível do electro-pop e o balanço do reggaeton.
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O falecido escritor Gabriel García Márquez, um amigo da cantora, certa vez descreveu os vocais de Shakira como tendo “um alcance natural que irá sobreviver aos seus excessos”.
E, depois de problemas de saúde com suas cordas vocais no ano passado, atrasando a turnê mundial de seu último álbum, “El Dorado”, a voz ressonante de Shakira se recuperou, seu vibrato marcante brilhou através do fogo de pirotecnia, da chuva de confeti e do brilho dourado.
A carreira musical de Shakira nem sempre foi dourada: depois de garantir um contrato de gravadora aos 13 anos, ela não alcançou sucesso comercial até o lançamento do espirituoso “Pies Descalzos”, que dominou o final dos anos 90, com a sensibilidade do rock lírico que trouxe comparações com a cantora e compositora Alanis Morissette.
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Conhecida por ser habilmente poética em seu espanhol nativo, Shakira aprendeu inglês e entregou o álbum de 2001 “Laundry Service”, gerando sucessos como “Whenever, Wherever” e a terna balada “Underneath Your Clothes”. Ela então solidificou seu status internacional de diva em 2006, com a confissão do corpo sobre seus quadris honestos.
Agora, aos 41 anos, Shakira continua hipnotizando com movimentos fluidos e seus vocais. Abrindo com um medley exuberante dos primeiros sucessos em língua espanhola “Estoy Aquí” e “Dónde Estás Corazón”, ela revelou seus vocais persistentes como a verdadeira âncora de seu poder de permanência.
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Ela então jogou seus cabelos para o lado e mudou para músicas mais recentes, incluindo o sensacional hit “Chantaje”, que contou com a colaboração do cantor colombiano de reggaeton, Maluma, na gravação, e o pop adorável “Amarillo”, que ela pegou o violão para combinar seu efusivo cantarolar.
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Embora ela tenha guardado o megahit “Hips Don’T Lie” como um encore, foi a performance menos memorável e, depois de 20 músicas, sua voz estava pronta para encerrar a noite.
Ainda assim, ao invés de serem distrações, as luzes brilhantes, interlúdios de vídeo misturados, mudanças de roupa e fogos de artifício, cobertos por sua performance, serviram como destaque para seu carisma magnético e vocais marcantes, provando que qualquer seja o idioma, Shakira vai seduzir e inspirar.
Em breve, a El Dorado World Tour chegará à América Latina. Confira as datas:
Os shows no Brasil estão marcados para o dia 21 de outubro, no Allianz Parque (São Paulo – SP), e no dia 23 de outubro, na Arena do Grêmio (Porto Alegre). Clique aqui para saber os preços dos ingressos dos shows de Shakira em São Paulo e Porto Alegre.
