Em entrevista à revista Latina ‘XLSemanal’, Shakira falou da evolução de sua sexualidade desde o disco ‘Pies Descalzos’ e dos covers de Madonna no início de sua carreira.
“Apenas tento ser o mais coerente possível com o momento que vivo”, disse Shakria, ao ser perguntada sobre a nova imagem adotada, “Cada disco representa um lugar em que me encontro. Hoje me sinto muito mais mulher e em contato com minha feminilidade do que quando gravei “Pies Descalzos”, quando era uma menina brincando de ser mulher. Hoje sou uma mulher brincando de ser mulher”.
Ela ainda falou sobre a diferença entre sua imagem pública e a particular: “Há uma Shakira que o público não vê que usa pijamas com ursinhos cor de rosa, que vai ao super mercado. Acho que ultimamente tem havido menos diferença entre a Shakira que está no palco e a que está em casa porque, na verdade, aquela é uma expressão minha muito autêntica e honesta, mesmo que às vezes encarnemos personagens que não correspondem a nós, não é? Há uma Shakira que é mais passional e outra que é uma espécie de freira, mais recatada. Havia um conflito entre as duas que acho que diminui mais e mais” Shakira falou também falou sobre suas primeiras apresentações, seu primeiro carro e as apresentações em família:
“Eu cantava nas minas de Cerrejón. Cantava para os empresários, mineiros, todo mundo. Uma senhora de Barranquilla me deu duas fitas de Madonna: “La Isla Bonita” e “Material Girl” e meu pai mandou fazer outras duas com composições minhas. Comecei com um repertório de 4 músicas e assim ganhei meus primeiros Pesos. Aos 15 comprei um carro, que era o que eu mais sonhava na vida”
Ela ainda fala do martírio de ser obrigada pelo pai a cantar toda vez que havia visitas em asa: “Passava muita vergonha. (…) com mais de 20 pessoas gostava muito, com menos, sentia medo”