“A dança do ventre me representa. Tenho tentado incorporá-la de maneiras diferentes à música moderna. Algumas vezes me irrita um pouco ouvir pessoas dizendo que mexo meu traseiro com uma absurda dose de sexualidade, ao invés de entender a dança como um movimento que, sim, é repleto de sensualidade, mas que é também parte de uma expressão artística”- Shakira
A sensualidade de Shak, com certeza é admirável e diferente de tudo realmente ARTE!
“A música de Shakira tem um selo pessoal que não parece de ninguém mais e que ninguém pode cantar e dançar como ela, a qualquer idade, com uma sensualidade tão inocente, que parece de seu próprio invento”. – Gabriel Garcia Márquez
Shakira trouxe a dança do ventre para sua música pela primeira vez em Ojos Así. Mesclando o som árabe com uma batida dance, ela vestiu pela primeira vez o xale de moedas no clipe da canção, gravado em 1998.
Na versão acústica, no MTV Unplugged a música foi privada de sua batida dance, se tornando uma canção essencialmente oriental. Com muito mais instrumentos, a música ganhou ainda mais de um minuto de pura dança do ventre.
Para sua Tour Anfíbio, nada de grandes inovações. Munida de um novo xale, maior e mais colorido, a cantora se limitou a repetir a fórmula de sucesso que havia dado à sua performance em Ojos Así o Grammy latino de melhor performance pop.
Em 2001, Shakira lançou Whenever Wherever. A música, um apanhado de ritmos andinos e orientais, ganhou na versão ao vivo com um instrumental extra, ressaltando suas raízes na Dança do Ventre. Para tal, entrava em cena mais uma vez os xales de moedas, em diferentes cores e tamanhos e também os tops.
Para a Tour of the Mongoose, em 2003, a colombiana preparou um novo e amplo leque de movimentos. As novas versões foram ainda mais ousadas que as anteriores.
Ojos Así ganhou acordes pesados de guitarra. No visual, Shakira mesclou o figurino de odalisca a suas tradicionais calças de couro. A grande cobra no cenário e a fumaça de gelo seco colaboravam ainda mais para o clima de exoterismo.
Para Whenever Wherever (Tour of the Mongoose), Shakira se inspirou na ancestral dança do candelabro, incorporando o objeto ao seu figurino. Num de seus mais belos espetáculos, Shakira dobrou o tempo de duração da canção entre movimentos ousados e a interação com o público.
A Dança do Ventre mais uma vez inspiraria o trabalho de Shakira em Hips Don’t Lie. Com pés descalços e figurino clássico, Shakira juntou na canção influencias indianas e árabes.
Para a Tour Oral Fixation, a cantora tratou de se reinventar e descartou todos os antigos movimentos. Inspirada mais uma vez nas danças ancestrais, a cantora encharcou as canções com sua origem libanesa.
Para Ojos Así, Shak criou uma nova introdução, ilustrada com a tradicional dança do véu. Com figurino típico e cabelos presos, a cantora esbanjava sensualidade e beleza, trazendo a seu figurino pedras originárias das regiões orientais. Uma poesia em forma de dança!
Whenever Wherever também não ficou para trás. Os antigos movimentos com o castiçal agora foram substituídos por uma nova sequência onde Shakira se movimenta com uma corda.
Em Hips Don’t lie, a cantora mistura danças orientais com o típico movimento dos quadris. Muita cor, dança e movimento.
Na The Sun Comes Out World Tour, Shak trás o antigo e novo em um figurino esvoaçante.
Em Hips Don’t Lie, os quadris que nunca mentem voam, e a colombiana é acompanha por duas dançarinas.
Em Ojos Así, Shak mistura a dança oriental com toques de tambores. Uma rainha hipnotizante.
Na sua última turnê, El Dorado World Tour, Shakira inovou mais uma vez e realizou sua tradicional Dança do Ventre durante a faixa Whenever Wherever, porém desta vez a colombiana introduziu a faixa com a lenda da Diosa Madre. A cantora, encarnou a própria deusa mãe, Bachué, inspirada na lenda indígena do povo Muiska.
Com uma linda e misteriosa mascará, a cantora se tornou a criadora de toda a humanidade. E ao final temos adorada Dança do Ventre. Luz, brilho, dourado, fumaça e mistério percorrem a procura por o El Dorado.
Shakira sempre foi uma grande performer e dançarina, ela sozinha no palco faz um espetáculo que não deixa absolutamente nada a desejar. Nós fãs deveremos ser gratos por viver no mesma era que a Diosa Dorada!